19 de agosto de 2017

AGENTE PENITENCIÁRIO PRESO PELA POLÍCIA MILITAR E INVESTIGADO POR TRÁFICO DE DROGAS É AFASTADO DAS FUNÇÕES


Ele ainda receberia 200 gramas de cocaína enviadas pela mulher de um detento, mas a polícia interceptou o repasse

O agente penitenciário Luiz Fernandes Perote da Costa foi afastado preventivamente das suas atividades para ser investigado por tráfico de drogas e associação ao tráfico. De acordo com publicação no Diário Oficial do Estado (DOU) desta quinta-feira (17), ele foi interceptado por policiais quando receberia 200 gramas de cocaína para levar ao presídio. O caso aconteceu no dia 24 de julho deste ano.
Consta no DOU que policias abordaram dois homens que estavam em uma moto e que um deles, o garupeiro, estava com dois pacotes da referida droga. Ele informou que o entorpecente pertencia a uma mulher identificada por “Mayara de Pacajus”. Foi constatado que ela era esposa de um detento envolvido com tráfico e homicídio.
“O garupeiro afirmou ter recebido mensagem de ‘Mayara’ informando que estava esperando em frente ao Supermercado GG em Caucaia, e quando a composição militar chegou no referido supermercado, encontrou o AGP Luiz Fernandes Perote da Costa sentado sozinho na calçada, com o pisca alerta do carro ligado e um celular na mão, momento em que o condutor do flagrante sobredito, pediu o telefone de Luiz Perote para olhar as ligações”, informa o documento oficial.

Ao verificar o telefone do agente, a polícia identificou registros de ligações identificados como Mayara, que seria a responsável por repassar a droga para o garupeiro, que entregaria a Luiz Fernandes. Foi encontrado ainda no carro do agente celulares, carregadores, fones de ouvido, baterias e cabos de metal. Ele confessou que levaria os itens e a droga para o presídio.
“O ato em tese praticado pelo aludido agente penitenciário além de incompatível com a sua função pública e com a garantia da ordem pública, à instrução regular do processo administrativo disciplinar e à viabilização da correta aplicação da sanção disciplinar, coadunando-se, assim, na necessidade de aplicação do instituto do afastamento preventivo”, diz a portaria publicada no Diário Oficial.
Para investigar a conduta do agente penitenciário, uma comissão de policiais civis foi formada.

Fonte: DN

Um comentário:

Anônimo disse...

Cortar na própria carne se preciso for